quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Arvoreie

Uma das coisas que eu acho fascinante em Jesus, é a capacidade que ele tinha de encontrar no meio da multidão, pessoas.
Ele era capaz de reconhecer em cima de uma árvore um homem, e descobrir nele um amigo.
Bonito uma amizade que nasce a partir da precariedade, quando você chega desprevenido, o outro viu o que você tem de pior, e mesmo assim, ele se apaixonou por você. Amor concreto, cotidiano, diário.Jesus se apaixonava assim pelas pessoas e as tornava suas amigas. As trazia para perto Dele.
É fascinante olhar para a capacidade que esse homem, que esse Deus tem, de investigar a miséria do outro e encontrar a pedra preciosa que está escondida. Isso é Páscoa, isso é ressurreição. É quando no sepulcro do nosso coração, alguém descobre um fio de vida, e ao puxar esse fio, vai fazendo com que a gente se torne melhor.Não há nada mais bonito do que você ser achado quando você está perdido.
Não há nada mais bonito do que você ser encontrado, no momento que você não sabe para onde ir e não sabe nem onde está...
O amor humano tem a capacidade de ser o amor de Deus na nossa vida por causa disso: porque ele nos elege!
Por isso que é bom termos amigos, porque na verdade, as pessoas amigas antecipam no tempo, aquilo que acreditamos ser eterno...
Quando elas são capazes de olhar para nós e descobrir o que temos de bonito. Mesmo que isso, as vezes costuma ficar escondido por trás daquilo que é precário.
Por isso agradeço muito a Deus pelos amigos que tenho. Pelas pessoas que descobriram no que eu tenho de pior, uma coisinha que eu tenho de bom, e mesmo assim continuam ao meu lado, me ajudando a ser gente, me ajudando a ser mais de Deus, ajudando a buscar dentro de mim, a essência boa que acreditamos que Deus colocou em cada um de nós.
Ter amigos, é como arvorear: lançar galhos, lançar raízes... Para que o outro quando olhar a árvore, saiba que nós estamos ali...Que nós permanecemos para fazer sombra, para trazer ao outro, um pouco de aconchego que ás vezes ele precisa na vida...
ARVOREIE! CRIE ÁRVORES! SEJA AMIGO - Pe. Fabio de Melo.

O centésimo poste eu queria alguma coisa bem especial. E sim, eu tenho o Pe. Fabio é  um dos meus escritores preferidos. Já li todos os seus livros, e me emociono cada vez mais com a sensibilidade que esse homem tem de tornar o simples bonito.
Com ele eu aprendi que para escrever um texto é preciso amadurece-lo, ler e reler quantas vezes for necessário e depois que a emoção acabar. Com ele eu aprendi a gostar de Cora Coralina e Adélia Prado.
Sempre que vou ler alguma coisa dele, eu demoro, demoro porque eu quero saborear cada palavra, cada linha, cada paragrafo e cada pagina. Demoro, porque quero ficar um pouquinho ali, naquelas palavras que me tiram o cansaço de ser eu e entrar em estórias de outras pessoas. Sua última obra que eu li foi "É Sagrado Viver." São vários contos, alguns da vida dele, como a morte precocee da irmã e a dor que ele sentiu, ou a alegria que era o Natal da de sua família, muito pobre, mas ao mesmo tempo muito rica. Conta que os milagres são vividos diariamente, em qualquer situação. No beijo que você da na sua mãe quando você chega, em um sorriso para o porteiro do seu prédio ou até mesmo um bom dia para a caixa do supermercado que esta de mal humor, porque provavelmente algum cliente foi grosso com ela.
"É Sagrado Viver." me mostrou que todos os dias é possível sim ser feliz, basta você querer que isso aconteça. E não precisa de muita coisa para a felicidade chegar. Basta apenas estar vivo para isso, mas eu digo VIVO-VIVO, porque vemos por ai tantas pessoas VIVAS-MORTAS, que não consegue enxergar nada de belo na vida...Pessoas que talvez não compreenderam que é simples viver...

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Hora Da Virada

Há muito tempo que eu fechei a porta...E abandonei o coração no escuro...
Há muito tempo que eu ergui um muro...E deixei a felicidade pra fora...Eu sei! O tanto tempo que o amor demora...Pra reabrir um coração ferido...O tanto tempo que é tempo. sofrido...Onde cada segundo parece hora...Mas o dia frio tem que terminar...Sol há de brilhar bonito.Cedo na manhã pára de chover...Coração solta seu grito...Hora de acordar...Não vou mais sofrer Já sofri demais...Eu juro não vou mais rimar...Tanto amor e dor...Chega de viver no escuro...
Vou sorrir...Vou cantar...Vou abandonar a casa da dor...Vou deixar o sol entrar...
Pedro Mariano - A Casa da Dor

É hora de fechar ciclos e dar espaço para o novo da vida. Chegou a hora de deixar para traz tudo aquilo que sempre me atormentou...Acho que estou começando a gostar de legumes, depois de tanto recusa-los rs.
A missa de 7º dia do Rodolfo foi linda, homília do Pe. Osvaldo me fez refletir mais do que eu já estava, a Vida é Rara isso é fato e guardar coisas ruins dentro da gente é perda de tempo e faz mal para saúde. É um exercício diário ser feliz com aquilo que se tem e com aquilo que Deus te deu! É um exercício diário não guardar magoas, mas eu juro que estou tentando...
Depois de quase 6 meses, sábado tive direção espiritual (duas horas de direção, esta bom? rs) e sai pensativa sobre muitas coisas da minha vida, sai leve, como se o peso do mundo estivesse saído das minhas costas...
E sexta apesar da dor, conseguir dar muitas risadas, Rê e Jé, se continuarmos correndo assim atrás de ônibus, na próxima maratona de São Silvestre podemos correr rs.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

"O amor é o ridículo da vida. A gente procura nele uma pureza impossível, uma pureza que está sempre se pondo. A vida veio e me levou com ela. Sorte é se abandonar e aceitar essa vaga ideia de paraíso que nos persegue, bonita e breve, como borboletas que só vivem 24 horas. Morrer não doi." Cazuza

O bom mesmo é quando nos faltam as palavras, alguém dizer o que estamos sentindo.
Perder um amigo, é a mesma coisa de perder um pedaço de você.

Rudy, sentirei muito sua falta...das nossas conversas sem pé e nem cabeça...de suas risadas...da sua música...enfim...de tudo!

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Me liga, Qualquer Coisa.

O tédio me agarra pela traqueia. O jornal na tevê apresenta manchetes do mês passado e eu já vi todos os filmes do mundo. Cataloguei todas as cores do meu quarto. Os entorpecentes não são mais engraçados. Você precisa cortar esses cabelos, rapaz. Parece um daqueles franceses pirados. Dois dedos de uísque feito de milho e uma espiada pela janela na mercearia da esquina. O vento sujo varrendo os calcanhares do povo, tentando erguer a minissaia das meninas, jogando areia nos olhos. Será que vai chover?

Ouço a canção que o Morrissey fez pra mim. Os vizinhos de baixo gritam quando a luz falta. Sacolas plásticas de supermercado cruzam planando no esquadro da minha alma. O fim de tarde chega assobiando pra mudar bruscamente o humor do dia. Corre-corre. Ouvi alguém gritando – olha o temporal. Corri e fechei as janelas. Só que você entrou pela porta. Encharcada até os ossos e a primeira peça de roupa, aquele velho medo de relâmpago, o rímel grafite escorrendo para o ralo no decote, precisando de ajuda para subir a bicicleta, reclamando o tempo todo.

Seu olhar – vitrine dos meus melhores dias. Fica, eu digo. Me ajuda a matar o tempo até a luz voltar. Fica e come da minha comida. Pelo menos até a chuva acabar de cair. Deu agora na televisão que a cidade está debaixo d’água, mandaram ninguém se mexer. Consegue? Tenta, vai. Empresto uma toalha, uma camiseta G, um par de meias e a minha boca quente. Você já bateu recorde de permanência, de toda maneira. Vamos lá, fica, na minha geladeira tem o resto de um frango de padaria, a gente abre um vinho bom. Juro fazer rolinhos na sua franja até você pegar no sono.

Aí você gasta um de seus preciosos sins e deixa pra depois mais um daqueles seus adeus, que, aliás, tem de sobra na sua bolsa de pano, sempre à mão, para casos de emergência. E eu me pergunto: você vai ficar porque está chovendo, ou está chovendo porque você vai ficar? Tanto faz. Se eu bem te conheço, basta me despedir usando a tática do me-liga-qualquer-coisa. Foi assim, desse jeito, que até hoje nenhum dos seus adeus durou para sempre.

Nunes, Gabito

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Ano Novo, Vida Nova?

"Ano Novo, Vida Nova." Essa é a frase que predomina a vida de muita gente por esses dias, confesso que em alguns anos também era a minha, porém aprendi que a vida nova se vive todos os dias! Não adianta eu desejar uma vida nova e viver uma vida velha, não mesmo!
Eu também era adepta as listas de planos/sonhos/metas e etc., fazia e deixava dentro da minha bíblia, e só abria a lista no último dia do ano, e só Deus sabe a minha frustração quando não conseguia a metade dos itens, então eu parei de fazer e deixei que ele conduzisse os meus sonhos e planos e não é que deu certo?
Minha prioridade é ser feliz, estar cercada de pessoas do bem, que me façam ver além do que eu consigo e que digam as coisas na minha cara e não mandam indiretas no FEICEBUKI, é feio gente, amigos não jogam indiretas muito menos em redes sociais, amigo senta e conversa, por mais que essa conversa seja dolorida e depois você tem vontade de bater nele, mas logo passa, (eu e o Daniel Carvalho -  Meu Menino que o diga) rs.
Quero ler mais, viajar mais, ir em mais show´s, escrever mais, levar o Muay Thay a sério,  dar muitas risadas, ficar mais com a minha família e AMAR, AMAR, AMAR nada mais que Amar...São Pe. Pio já dizia isso...
Sou movida pelo Amor, não sei viver uma vida sem amar, larguei mão de querer ser menos intensa, isso faz parte de mim e se eu não dou o meu 100% nas coisas, essa pessoa não sou eu...
Quero perdoar mais, não quero fazer do meu coração um cemitério de pessoas vivas, quem sente raiva de alguém leva essa pessoa consigo 24 horas, e eu não quero mais isso, não mesmo! Talvez seja por isso os pesos que eu carrego, né? rs
Como eu disse: A Meta esse ano é Ser Feliz, nas pequenas coisas, num simples raio de sol ou em uma música que fale por mim...não importa como, mas ser feliz!

♪Hoje eu vejo as coisas, diferente do que eu ví.
Meu ritmo conheço e ando mais sem medo...
...Vou adiante, pois a voz que me é a canção do canto de quem ama...♪ Luiza Possi


Fraqueza

Quando você encontra alguém que te faz sonhar não é fraqueza sentir saudades, se declarar e fazer papel de “boba”. Fraqueza é fugir do se...