sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Agosto, mês do Desgosto?

AGOSTO, MÊS DO DESGOSTO. Eu não faço a minima ideia de onde surgiu esse dito popular, mas eu posso dizer que o meu agosto não foi lá muito bom não.
Abandonei o blog, (por motivos de forças maiores) mas não a escrita, enquanto estava em casa me recuperando de uma cirurgia eu escrevi algumas coisas, porém tão pessoais, com tantos sentimentos entalados, que por enquanto é melhor deixa-los lá quietinhos no meu caderno.
Escrever virou uma terapia, é com um caderno e uma caneta que eu posso "falar" todas as agonias do meu coração, me sinto mais leve, bem mais leve. Escrever tem essa vantagem, fica ali o caderno sentindo o peso da caneta, a caneta sentindo o peso da mão, e a mão sentindo o peso do coração e a melhor parte: Não sou obrigada a escutar o que eu não quero, porque muitas vezes queremos só falar e não ouvir, é necessidade do ser humano, porque nem sempre o que eu vou ouvi cabe naquele momento.
Agosto, foi um mês muito intenso, foi bom ficar em casa durante 15 dias, o silêncio é bom e é a melhor resposta para todas as perguntas. Nesses dias sabáticos, pude ver o que realmente importa e o que realmente não importa na minha vida.
É um pouco difícil colocar um ponto final, em uma história que ao todo já dura onze anos, mas pude perceber que esse negócio de ficar reinventando uma história só é legal em filmes ou músicas, na vida real nem tanto. Percebi por mais que foi bonito, hoje em dia muita coisa mudou, o que me cabia onze anos atras, não me serve mais, não fica legal. Não digo que tudo morreu, mas hoje em dia eu prefiro lembrar como algo que passou e não volta mais.
É tempo de novos ares, pegar as lembranças e colocar num relicário e esquecer num canto qualquer...É tempo de se preocupar menos e viver mais...tempo de deixar de lado pessoas que não vale a pena...
Tempo de virar a página...

Onde a curva do amor findar...Corte que não quer fechar...Ande onde a onda te levar...

Se naufragou...faça desse drama sua hora...Faça disso a hora de recomeçar...
Para conviver com a dor...Para a dor também saber passar...Se já passou, dê sorriso à cara
E vá embora...♪ 5 a Seco.


"Sumi porque só faço besteira em sua presença, fico mudo

quando deveria verbalizar, digo um absurdo atrás do outro quando
melhor seria silenciar, faço brincadeiras de mau gosto e sofro
antes, durante e depois de te encontrar.
Sumi porque não há futuro e isso não é o mais difícil de
lidar, pior é não ter presente e o passado ser mais fluido que o ar.
Sumi porque não há o que se possa resgatar, meu sumiço é
covarde mas atento, meio fajuto meio autêntico, sumi porque
sumir é um jogo de paciência, ausentar-se é risco e sapiência,

pareço desinteressado, mas sumi para estar para sempre do seu
lado, a saudade fará mais por nós dois que nosso amor e sua
desajeitada e irrefletida permanência. " Martha Medeiros




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